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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O sábio índio


Um Sábio índio descreveu certa vez os seus conflitos internos: "Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a brigar".
Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a abriga, o sábio indio parou, reflectiu e respondeu:
"Aquele que eu alimentar"

Luso-poemas

domingo, 18 de abril de 2010

DIA DO ÍNDIO

Estou postando algumas sugestãoes de trabalhos sobre o dia do índio. As atividades eu encontrei no blog http://carinharte.blogspot.com. vale a pena visitar esse blog.

terça-feira, 6 de abril de 2010

PEDAGOGIA DO SUCESSO OU PEDAGOGIA DO BOM SENSO


Célestin Freinet nasceu em outubro de 1896 na pequena vila de Gars, nos Alpes Franceses. Passou sua infância e juventude no meio rural, em meio às paisagens, modo de produção artesanal, comportamentos e valores dos homens do campo do início do século. Suas próprias condições de vida vieram mais tarde a influenciar sua pedagogia.
Os primeiros estudos feitos por Freinet foram numa escola comum, sem grandes recursos ou métodos pedagógicos. Sempre aplicado como aluno, foi para uma cidade um pouco maior, Grasse, para complementar seus estudos e preparar-se para o concurso de ingresso na Escola Normal de Nice. Seu curso sofreu interrupção com o início da 1ª guerra mundial em 1914, na qual Freinet atuou e foi gravemente ferido.
A partir de 1920, Freinet começa sua carreira de professor numa escola de Saint Paul, aldeia ao sul da França. Está longe de ser um professor tradicional. Participa de estudos e pesquisas, viaja, debate, escreve artigos, sempre em busca de práticas pedagógicas alternativas. Freinet, observador sensível, percebeu logo que a escola de sua época - severa, sombria e autoritária - era inadequada para os alunos e passou a procurar meios de efetuar a sintonização entre a escola e suas vidas.
  Quem estuda a Pedagogia de Freinet e trabalha com ela diariamente percebe que se trata muito mais do que de uma simples proposta pedagógica - quase uma filosofia de vida. Nessa proposta, a criança é vista como um ser autônomo e que tem a capacidade de escolher, sob orientação e de acordo com seu próprio interesse, as atividades que serão desenvolvidas. Ela é vista também como um ser racional capaz de, desde muito cedo, opinar e fazer críticas sobre fatos ou assuntos que lhe são expostos.  Dessa forma, são dados a ela o direito e a oportunidade de raciocinar sobre tudo aquilo que lhe é proposto, e tudo passa a ser mais significativo. O livre arbítrio também é respeitado entre as crianças, assim como suas escolhas e recusas, mas sempre analisando-se os motivos desta ou daquela decisão.
Para Freinet, assim como o adulto, toda criança já possui dentro de si uma consciência moral: cabe ao educador ajudá-la a desenvolver e aprimorar essa moral primitiva.
Quem conhece na prática o trabalho da pedagogia de Freinet pode presenciar um dos direitos do ser humano: o de ser respeitado e valorizado, ou seja, o direito de desenvolver a capacidade criativa e imaginativa que cada pessoa tem dentro de si. Geralmente, as crianças que crescem sob essa pedagogia são mais criativas e ousadas do que aquelas que são educadas sem que seus direitos humanos sejam respeitados.